domingo, 24 de agosto de 2008

Nova pesquisa para controlar o Alzheimer

Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007

No primeiro programa desta séria, há quase dois anos atrás, comentamos sobre uma descoberta no Instituto Israelense de Tecnologia, o TECHNION, para controlar as doenças de Parkinson e Alzheimer. Nesta última semana foi anunciado pela Universidade de Tel Aviv, também em Israel, avanços no entendimento da doença de Alzheimer, baseado num princípio diferente daquele utilizado no nosso primeiro programa.

O Professor Ehud Gazit trabalha na Universidade de Tel Aviv com doenças neurodegenerativas, entre elas a doença de Alzheimer.

A doença de Alzheimer é causado pelo acúmulo de uma proteína tóxica feita de fibras de amiloides que se deposita sobre as áreas do cérebro que controlam a memória e o conhecimento. O trabalho do Prof. Gazit consistiu em identificar os componentes moleculares das fibras de amiloides. O grande trabalho do Prof Gazit foi a descoberta que estas fibras são compostas de PENTAPEPTÍDEOS, moléculas mais simples e cuja produção pode ser detida. Se isto é conseguido, a doença de Alzheimer pode ser combatida na origem, impedindo-se que os pentapeptídeos sejam formados.

Segundo o Prof. Ehud Gazit, o processo que leva à doença de Alzheimer – a formação de uma proteína tóxica – é o mesmo processo que leva ao diabetes tipo II e à doença de Parkinson. O tipo de doença dependa da região do corpo onde as fibras de amiloide se formam. Se elas se formarem na área do cérebro que controla as funções motoras, temos a doença de Parkinson. Se elas se desenvolverem no pâncreas, teremos o diabetes.

A grande importância da descoberta do cientista judeu da Universidade de Tel Aviv está em que o medicamento que controlar os pentapeptídeos poderá controlar o diabetes e as doenças de Parkinson e Alzheimer.

Nesta semana o Prof Gazit recebeu um voto de confiança da empresa farmacêutica alemã MERZ, a líder no mercado mundial de medicamentos para o controle de Alzheimer. A Merz financia estudos sérios e, antes de conceder o financiamento, ela chama os pesquisadores à Alemanha e submete-os a uma sabatina com as maiores autoridades mundiais em doenças neurodegenerativas. O judeu Ehud Gazit da Universidade de Tel Aviv teve o seu trabalho reconhecido pela Merz, que já comprou os direitos mundiais para comercializar o novo medicamento que resultar das pesquisas.

Graças às pesquisas desenvolvidas em Israel, os portadores de doenças degenerativas tem uma esperança de serem curados das suas enfermidades.
Postado por Hora Israelita às 15:08

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