quinta-feira, 27 de março de 2014

Dez grandes laboratórios se unem

contra diabetes e Alzheimer

Acordo inédito firmado entre farmacêuticas, entidades sem fins lucrativos e Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos quer desenvolver novos remédios contra as doenças

Mulher com Alzheimer
Projeto vai durar cinco anos e custar 230 milhões de dólares (Sebastien Bozon/AFP)
Uma parceria inédita firmada entre o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), dez grandes laboratórios farmacêuticos e sete entidades sem fins lucrativos pretende desenvolver novos medicamentos contra diabetes, mal de Alzheimer, artrite reumatoide e lúpus. O anúncio foi feito nesta terça-feira.
Durante cinco anos, os participantes do projeto estimado em 230 milhões de dólares compartilharão seus conhecimentos científicos e suas bases de dados com o objetivo de identificar biomarcadores importantes para criar maneiras de combater essas enfermidades. "Temos que trabalhar em conjunto para compreender o completo quebra-cabeça destas doenças e acelerar nossa capacidade de fornecer tratamentos para os pacientes", disse Elias Zerhouni, médico encarregado das pesquisas do laboratório francês Sanofi, no comunicado.
Os laboratórios associados, segundo o acordo, se comprometem a não desenvolver seus próprios medicamentos a partir das descobertas feitas pelo projeto antes que elas sejam difundidas. A aliança inclui as farmacêuticas americanas Pfizer, AbbVie, Biogen Idec, Johnson & Johnson, Merck, Bristol-Myers Squibb e Lilly, além da britânica GlaxoSmithKline e da japonesa Takeda.
De acordo com o jornal The New York Times, o câncer foi considerado para a lista, mas abandonado porque as companhias consideraram que já há medicamentos promissores em andamento. Os cientistas também cogitaram estudar novos remédios para esquizofrenia. Desistiram por entender que mais informações sobre a moléstia são necessárias antes de discutir os alvos moleculares da doença.
(Com AFP)
FNTE: VEJA

terça-feira, 11 de março de 2014

Exame de sangue prevê se pessoas saudáveis terão Alzheimer

  • São Paulo - Um novo teste sanguíneo pode detectar com 90% de precisão se uma pessoa desenvolverá Alzheimer ou deficiências cognitivas leves nos próximos três anos, segundo estudo publicado na última edição da revista científica Nature Medicine. A pesquisa, realizada na Universidade de Georgetown, nos EUA, detectou que alterações no sangue podem indicar que o paciente tem Alzheimer em estágio bem inicial.

    s pesquisadores examinaram 525 pessoas saudáveis com mais 70 anos por cinco anos e identificaram dez fosfolípidos (componentes da membrana celular) que poderiam apontar se os pacientes desenvolveriam a doença. Eles perceberam que as pessoas que tiveram Alzheimer ou deficiências cognitivas leves tinham níveis mais baixos dos dez fosfolípidos. Esta é a primeira pesquisa científica que mostra diferenças nos biomarcadores de sangue entre pessoas que terão Alzheimer nos próximos anos e aquelas que não terão a doença.
AE