quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Um cáfé por dia contra Alzheimer

2007/11/21 | 20:34
«Os próprios hábitos podem influenciar a doença de Alzheimer»

Uma dose diária de café poderá ajudar a prevenir a doença de Alzheimer, alertou uma investigadora da Universidade de Coimbra, citando um estudo que comparou pessoas que tomaram café ao longo da vida com outras que não o fizeram, noticia a Lusa.

Grupos de investigadores da universidade de Coimbra, a exemplo do que acontece em outros centros de investigação internacionais, estão empenhados em desenvolver uma pesquisa básica para perceber os mecanismos da doença neurodegenerativa, identificar alvos terapêuticos e testar compostos para avaliar se são neuroprotectores.

Os estudos têm-se direccionado especialmente para a Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que afecta no mundo 20 milhões de pessoas e em Portugal 70 mil, e que com o aumento da esperança de vida se prevê que venha a ter um crescimento acelerado.

«Esses estudos são importantes. Mostram que os próprios hábitos podem influenciar a doença de Alzheimer, como acontece com as cardiovasculares», declarou à agência Lusa Cláudia Pereira, investigadora do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra.

Um desses grupos, de que faz parte Cláudia Pereira, vem-se dedicando nos últimos anos ao estudo da doença de Alzheimer e a avaliar a influência do café na prevenção da doença, procurando, por essa via, descobrir substâncias activas para a produção de fármacos.

«Poderá eventualmente haver uma estratégia terapêutica para problemas associados à memória. Poderá ser um princípio activo de fármacos em doenças neurodegenerativas", considerou em alusão à cafeína, durante uma conferência que hoje proferiu no Museu da Ciência de Coimbra, intitulada "Quando a memória nos atraiçoa".

Para Cláudia Pereira, «uma dose diária de café, de certo modo, retarda o surgimento da doença». Isso foi concluído pela análise comparativa de pessoas que ao longo da vida tinham o hábito de tomar café, e outras que não o integravam na sua dieta. Laboratorialmente têm-se realizado testes com cafeína em ratinhos.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=882829

Exercício mental retarda progresso do Alzheimer

Terça, 23 de janeiro de 2007, 17h15 Atualizada às 20h18

Uma quantidade modesta de atividade mental pode retardar dramaticamente o progresso do mal de Alzheimer em ratos, segundo um estudo publicado nesta terça-feira. Cientistas da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, disseram que os ratos que fizeram sessões diárias de "treinamento" por uma semana a cada três meses foram capazes de conter a doença degenerativa por cerca de um ano.

» Descoberto gene ligado ao Alzheimer
» Doença pode ser detectada precocemente

No fim desse período, os ratos que foram submetidos a exercícios mentais regulares tinham 60% menos proteínas anormais que comprometem o funcionamento do cérebro das vítimas de Alzheimer, em comparação com um grupo similar de ratos que tiveram pouca ou nenhuma oportunidade de aprendizado. Para o propósito do estudo, publicado na revista Neuroscience, a experiência de aprendizado dos animais envolveu encontrar ou redescobrir uma plataforma submersa em um tanque redondo de água.

"Este estudo mostra que o aprendizado pode retardar a neuropatologia do mal de Alzheimer em ratos geneticamente alterados para desenvolver esta doença traiçoeira e que aprender também atrasa o declínio cognitivo", disse Frank LaFerla, professor de neurobiologia e comportamento da UC Irvine. "Estas descobertas notáveis sugerem que estimular a mente com atividades, tais como a leitura de livros ou o preenchimento de palavras cruzadas, pode ajudar a retardar e/ou evitar o mal de Alzheimer em idosos", afirmou.

Em 15 meses, a vantagem dos ratos que receberam o treinamento desapareceu e os dois grupos de animais demonstraram o mesmo declínio físico e mental, supostamente porque a doença progrediu a um ponto em que os fatores de melhora não influenciavam mais, disseram os cientistas. Ainda assim, as implicações para humanos são encorajadoras.

AFP

Capacete é esperança para mal de Alzheimer

25/01/2008 - 14h04

Cientistas britânicos estão testando um novo capacete, que emite raios infra-vermelhos e que poderia em tese ser usado para reverter os efeitos do mal de Alzheimer, segundo estudo publicado esta semana na revista científica Science Direct. O capacete foi desenvolvido pelo médico Gordon Dougal, diretor de um instituto de pesquisas médicas na região de Durham, na Inglaterra.

Ele usou os raios infra-vermelhos pela primeira vez em humanos para a criação de um aparelho para o tratamento de herpes e percebeu que a exposição aos raios estimula a produção de novas células. Dougal testou o uso dos raios em pacientes com demência na sua cidade e percebeu uma melhora nos sintomas da doença em 8 de cada nove doentes.

Ratos Para ter uma base científica mais elaborada para a observação, o médico entrou em contato com uma equipe de cientistas da Universidade de Sunderland, na Inglaterra. Os cientistas fizeram testes de laboratório usando raios infra-vermelhos em camundongos que sofriam de problemas de memória. O estudo analisou a resposta de camundongos novos (4 meses) e mais velhos (12 meses). Os roedores mais velhos apresentavam déficit de memória em comparação aos mais jovens. No entanto, ao serem expostos a quantias seguras de raios infra-vermelhos, os camundongos mais velhos tiveram a perda de memória revertida. Os pesquisadores sugerem que a exposição freqüente a níveis seguros de raios infra-vermelhos pode ajudar no aprendizado e ativar a função cognitiva do cérebro, já que estimula a produção de células, inclusive de neurônios.

Os primeiros testes do capacete em pacientes de mal de Alzheimer serão realizados a partir de junho em 100 doentes no Reino Unido. Segundo Dougal, para surtir efeito, os pacientes de demência deveriam usar o capacete por dez minutos todos os dias e os resultados apareceriam nas primeiras quatro semanas. Avanço De acordo com os pesquisadores, o estudo pode representar um avanço no tratamento da demência pois reverte os sintomas, ao invés de apenas amenizá-los, como em outros tratamentos. "Atualmente os sintomas da demência podem apenas ser reduzidos - o novo processo não apenas vai parar os sintomas, mas parcialmente revertê-los", disse Dougal. Para a Alzheimer Society, que trabalha com a pesquisa e ajuda a famílias e pacientes de Alzheimer, a técnica tem potencial. "Um tratamento que reverte os efeitos da demência ao invés de apenas reduzir temporariamente os sintomas pode mudar a vida de milhares de pessoas que vivem nesta condição devastadora", disse um porta-voz da organização. "Esperamos ansiosos pelo próximo passo da pesquisa para avaliar se a exposição aos raios pode melhorar a cognição em humanos. Somente assim podermos investigar se os raios infra-vermelhos podem beneficiar pacientes de demência", concluiu.

UOL

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Neuroginástica

Ginástica para o cérebro


Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro.

O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, Realizando um exercício de NEURÓBICA.

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.

Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.

O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.....


Tente fazer um teste:

  • use o relógio de pulso no braço direito;
  • escove os dentes com a mão contrária da de costume;
  • ande pela casa de trás para frente; ( na China o pessoal treina isso num parque);
  • vista-se de olhos fechados;
  • estimule o paladar, coma coisas diferentes;
  • veja fotos de cabeça para baixo;
  • veja as horas num espelho;
  • faça um novo caminho para ir ao trabalho;
  • A proposta é mudar o comportamento rotineiro.


Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro.


Vale a pena tentar!


Que tal começar a praticar agora, trocando o rato de lado?



http://cdsdr-1socorros.bloguedesporto.com/1789/Tecnicas-Basicas-de-1-s-Socorros/