quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cientistas desenvolvem pílula contra Alzheimer


Mal de Alzheimer está ligado a acúmulo de proteína no cérebro

Uma equipe de cientistas da Austrália desenvolveu uma pílula com a qual eles esperam poder curar o Mal de Alzheimer, se tomada todos os dias.

Testes em ratos feitos pelos pesquisadores do Instituto de Pesquisa em Saúde Mental de Victoria mostram que o remédio, PBT2, previne o acúmulo da proteína amilóide, ligada à doença.

Os níveis da proteína caíram 60% em até 24 horas após uma única dose, e o desempenho da memória melhorou num período de cinco dias.

Os cientistas responsáveis pela pesquisa esperam que a nova droga possa estar no mercado em até quatro anos.

Testes em seres humanos devem começar no mês que vem, seguidos de um grande teste internacional no próximo ano.

Análises preliminares em humanos já indicaram que o medicamento não provoca nenhum grande efeito colateral.

Os pesquisadores acreditam que o PBT2 tenha o potencial de retardar o estabelecimento da doença ou reduzir seu avanço.

Memória espacial

O Mal de Alzheimer é uma doença cerebral progressiva e fatal. Ela é a causa mais comum da demência.

A doença está ligada ao acúmulo de depósitos da proteína amilóide no cérebro, formando placas comumente vistas nos cérebros dos pacientes de Alzheimer em exames após a morte.

Os cientistas australianos mostraram que a terapia com o PBT2 melhorou rapidamente e significativamente a memória espacial em camundongos.

Eles fizeram um teste com um labirinto de água que exigia dos camundongos lembrar a localização de uma plataforma submersa para poder navegar pelo labirinto.

“Estes dados são convincentes e muito animadores, porque mostram que o PBT2 não somente pode facilitar a eliminação da proteína amilóide do cérebro ou previnir sua produção, mas, o que é mais importante, melhora as faculdades cognitivas”, diz o pesquisador-chefe, Ashley Bush.

George Flink, chefe do Instituto de Pesquisas sobre Saúde Mental, descreveu a pesquisa como uma grande descoberta.

“Apesar de que muito depende da próxima fase de testes clínicos em humanos, os resultados iniciais indicam que esta droga oferece esperança a pessoas com o Mal de Alzheimer”, disse.

Descobertas novas

Susanne Sorenson, chefe de pesquisas da organização Alzheimer´s Society, disse esperar que os resultados dos testes com ratos sejam confirmados nos testes em humanos.

“Mas essas descobertas ainda são relativamente novas, e muitos testes e estudos mais são necessários para provar que o conceito funcionará em pessoas com Alzheimer e garantir que os melhores tratamentos para a doença estejam disponíveis o mais rapidamente possível”, disse.

Rebecca Wood, diretora-executiva da organização Alzheimer’s Research Trust, disse que o PBT2 está relacionado ao Clioquinol, uma pomada usada para tratar infecções da pele como o pé-de-atleta.

“Os cientistas ainda têm muito trabalho a fazer antes de uma droga estar disponível para os pacientes”, disse ela. “Muito mais pesquisas são necessárias até mesmo para verificar se a prevenção do acúmulo da proteína amilóide é realmente um benefício para os pacientes.”

“Também seria necessário desenvolver uma droga que reduzisse a quantidade de proteína amilóide sem eliminá-la completamente, já que um cérebro saudável necessita dela”, disse Wood.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/07/060724_pilulaalzheimerrw.shtml

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Estudo brasileiro liga toxina presente em Alzheimer a depressão (Postado por Lucas Pinheiro)

 Estudo realizado por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta pela primeira vez que uma toxina presente no cérebro de pessoas que sofrem de doença de Alzheimer pode provocar também sintomas da depressão.

A pesquisa, publicada nesta terça-feira (27) na revista científica “Molecular Psychiatry”, mostra ainda que camundongos que receberam a toxina, chamada de oligômeros de Abeta, para simular sintomas de uma pessoa com Alzheimer e depressão, e que foram tratados com o medicamento antidepressivo fluoxetina apresentaram melhoras na perda de memória e nas alterações de humor.

O cérebro de pessoas com Alzheimer sofre acúmulo desta toxina, que ataca as sinapses, meio pelo qual acontece a comunicação entre um neurônio e outro.

O “ataque” ocasionado pelas toxinas deixa os neurônios desconectados e causa falhas de memória. “Já sabíamos que os oligômeros causavam essa falha de cognição. O que descobrimos é que, além disso, causam depressão”, explica Sérgio Ferreira, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.

 Segundo ele, testes foram feitos há dois anos com cem camundongos, avaliados em dois períodos distintos: durante as primeiras 24 horas após a aplicação da toxina e oito dias depois da injeção dos oligômeros.

Os resultados mostraram que as cobaias apresentaram perda de memória e alterações compatíveis com comportamento depressivo. A conclusão foi obtida após a aplicação de testes que são utilizados comumente para diagnosticar casos de depressão em roedores, como o nado forçado, suspensão do camundongo pela cauda e preferência pelo açúcar.

Nos dois primeiros tipos de testes, o roedor saudável luta para sobreviver (seja para sair do ambiente com água ou tentar reverter sua posição ao ficar pendurado), enquanto o camundongo depressivo apresenta poucas reações. Já no terceiro teste, o roedor saudável busca a água com sacarose (açúcar), indicando que busca algo que lhe dê mais prazer. O camundongo doente não expressa reação quanto à água açucarada.

Em busca de tratamento
“A partir disto, começamos a pensar em uma forma de tratar os sintomas. Pensamos em utilizar antidepressivos, até que testamos a fluoxetina, utilizada atualmente no tratamento contra a depressão. Sabíamos que o medicamento causaria reação positiva quanto às alterações de humor, mas a nossa surpresa é que o remédio melhorou também a memória dos animais”, explicou.

De acordo com Ferreira, isso abre uma perspectiva de que a fluoxetina pode ser utilizada no tratamento de Alzheimer. “Não podemos dizer que é a cura, mas pode ser um tratamento. É a primeira descoberta na área, mas agora temos que fazer muitos estudos com animais, para chegarmos à conclusão de que esse tratamento pode funcionar com humanos”, disse.

De acordo com o pesquisador, no Brasil, 1 em cada 150 pessoas tem esta doença, que começa a se desenvolver com o avanço da idade. Estimativa dos especialistas da UFRJ é que entre 800 mil e 1,2 milhão de pessoas do país foram acometidas.

Geralmente, o Alzheimer pode apresentar sintomas a partir dos 65 anos. Idosos com idade a partir de 75 anos fazem parte do grupo de pessoas que mais podem ser afetadas pela doença. Pessoas que tiveram depressão ao longo da vida correm um risco maior de desenvolver Alzheimer quando mais velhos. Diabéticos também têm mais chance de serem afetados, principalmente pacientes com diabetes tipo 2.

O principal sintoma, além da depressão, é a perda de memória e a incapacidade de formar novas recordações, de acordo com Ferreira. “Nos casos de sintomas iniciais, a pessoa fica incapaz de reconhecer rostos que ele pode ter visto há pouco tempo ou ainda esquecer coisas recentes como, por exemplo, onde guardou as chaves”, explica o especialista.

sexta-feira, 22 de junho de 2012



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segunda-feira, 18 de junho de 2012



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quinta-feira, 14 de junho de 2012



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segunda-feira, 11 de junho de 2012


"Manchetes dos Jornais" no Painel de Blogs do Paim, atualizável para o Dia em que o Internauta CLICAR no LINK  no seguinte LINK: http://www.manchetesdosjornais.com.br 


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quinta-feira, 10 de maio de 2012


Droga pode tratar ao mesmo tempo Alzheimer e Parkinson

Publicação: 07/05/2012 18:05 Atualização:

Pesquisadores britânicos descobriram uma droga capaz de tratar, ao mesmo tempo, uma gama de doenças do cérebro, como Alzheimer and mal de Parkinson. Em estudo publicado na revista “Nature”, eles evitaram a morte de células cerebrais em camundongos com doença de príon — proteínas alteradas que se comportam como agentes infecciosos. O mesmo método pode prevenir a morte de células cerebrais em vítimas de outras doenças. A descoberta, ainda em estágio inicial, foi anunciada como fascinante.

Muitas doenças neurodegenerativas são resultado do acúmulo de proteínas deformadas, que são postas em conjunto de forma incorreta. Isso acontece no Alzheimer, mal de Parkinson e doença de Huntington, assim como na doença da vaca louca em humanos.

Pesquisadores da Universidade de Leicester descobriram como o acúmulo dessas proteínas em camundongos com doença de prion resultava na morte de células cerebrais. Eles mostraram que, conforme os níveis de proteína deformada aumentavam no cérebro, as células respondiam tentando desligar a produção de todas as novas proteínas — mesmo truque usado quando as células são infectadas por vírus. Ao parar a produção de proteínas, os vírus param de se espalhar. Mas ao fechar a fábrica por um longo período, as células cerebrais acabam morrendo porque não produzem as proteínas necessárias para o seu funcionamento.

Os pesquisadores então tentaram manipular a chave que desligava a fábrica e, quando evitaram que as células desligassem, evitaram que o cérebro morresse e os camundongos viveram por mais tempo.

A ideia, que ainda não foi testada, é que se esse desligamento protege o cérebro em doença de prion, deve funcionar também em outras doenças com proteínas deformadas.


Da Agência O Globo

sábado, 5 de maio de 2012


Estudo em ratos revela anticorpos do Alzheimer
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
07/03/2012 | 11h07 | Alzheimer

Cientistas britânicos descobriram um tipo de anticorpo em ratos que bloqueia uma característica do mal de Alzheimer, com o qual surge uma potencial nova via de tratamento, segundo estudo publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos. Imagem: Fred Dufour/AFP Photo/Arquivo
Imagem: Fred Dufour/AFP Photo/Arquivo

Cientistas britânicos descobriram um tipo de anticorpo em ratos que bloqueia uma característica do mal de Alzheimer, com o qual surge uma potencial nova via de tratamento, segundo estudo publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

Os anticorpos bloqueiam uma proteína chamada Dkk1, que por sua vez detém a formação de placa amiloide no cérebro, fator chave para o avanço da doença, segundo a pesquisa publicada na revista Journal of Neuroscience.

Quando esta placa se acumula, faz com a conexão entre os neurônios, denominada sinapse, que se perca na parte do cérebro conhecida como hipocampo, que se ocupa da aprendizagem e da memória.

"Estas novas descobertas trazem a possibilidade de que identificar esta proteína Dkk1 secretada poderia oferecer um tratamento eficaz para proteger as sinapses contra o efeito tóxido da amiloide-B", explicou a autora principal do estudo, Patricia Salinas, do Departamento de Biologia Celular e Biologia do Desenvolvimento da Universidade College de Londres (UCL).

"É importante destacar que estes resultados trazem a esperança de um tratamento e talvez a prevenção da deterioração cognitiva precoce no mal de Alzheimer", afirmou.

A pesquisa só foi realizada em ratos e mais estudos são necessários para ver se seria relevante continuá-la em humanos.

Estudos anteriores demonstraram que os cérebros de pessoas com Alzheimer, investigados em autópsias, têm níveis mais altos de Dkk1 do que os cérebros normais, mas os cientistas não têm certeza da razão.

O último estudo feito em ratos demonstrou que os animais expostos a anticorpos contra o Dkk1 conseguiam ter mais sinapses do que outros ratos com Alzheimer que não fizeram o tratamento.

A pesquisa foi financiada pelo Instituto de Pesquisas do Alzheimer no Reino Unido (Alzheimer′s Research UK) e pelo Conselho de Pesquisas em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC, sigla em inglês).

O Alzheimer, doença neurológica progressiva, ainda não tem cura e, junto com outras formas de demência, afeta 35 milhões de pessoas em todo o mundo.

Da AFP Paris

domingo, 15 de abril de 2012



Cientistas descobrem mecanismo que ajuda a entender Alzheimer

Segundo estudo argentino, mecanismo é fundamental para a formação, fortalecimento e funcionamento das sinapses, ou seja, os pontos de comunicação entre os neurônios


EFE
Cientistas argentinos descobriram um mecanismo que fornece novos dados sobre o funcionamento da comunicação entre neurônios, o que pode ajudar a compreender doenças como o mal de Alzheimer, informaram à Agência Efe os responsáveis pelo estudo.
Estudiosos também identificaram uma proteína que pode causar defeito sináptico grave nos idosos - Divulgação
Divulgação
Estudiosos também identificaram uma proteína que pode causar defeito sináptico grave nos idosos
Trata-se de um mecanismo fundamental para a formação, fortalecimento e funcionamento das sinapses, ou seja, os pontos de comunicação entre os neurônios, explicou a Agência de Ciência e Técnica do Instituto Leloir, onde a pesquisa foi desenvolvida.
A equipe identificou neste processo de comunicação pacotes de ARN mensageiro (responsável pela transferência de informação do DNA) temporariamente inativos, denominados "focos de silenciamento de mensageiros", explicou Graciela Boccaccio, chefe do Laboratório de Biologia Celular do Instituto Leloir.
Com a formação desses pacotes, o ARN mensageiro não pode cumprir sua função, que permite consolidar a comunicação entre neurônios para memória e aprendizagem.
Os cientistas também identificaram neste processo a proteína Smaug 1, que, quando bloqueada, produz um defeito sináptico grave e os neurônios não se desenvolvem completamente, de acordo com o estudo.
"Esses defeitos são muito similares aos observados em várias doenças neurodegenerativas", disse Boccaccio.
Para a pesquisadora, o estudo dá uma luz sobre como funciona a sinapse e pode ajudar a criar novos caminhos para entender doenças como o mal de Alzheimer e a esclerose.
Durante o trabalho, publicado na revista "The Journal of Cell Biology", os cientistas analisaram, em roedores, neurônios do hipocampo, região do cérebro associada aos aspectos cognitivos. 

sábado, 14 de abril de 2012


Proteína da artrite pode proteger contra Alzheimer, diz estudo



Uma pesquisa feita por cientistas americanos afirma que uma proteína produzida pelo corpo em casos de artrite reumatoide pode ajudar a combater o surgimento do Alzheimer.

No estudo, publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Research, camundongos que receberam a proteína GM-CSF tiveram desempenho melhor em testes de laboratório envolvendo a memória.
A proteína GM-CSF é uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatoide. Uma versão sintética da proteína já é usada atualmente em tratamentos contra o câncer.
Uma pesquisa já havia identificado que pessoas com artrite reumatoide têm menos tendência a desenvolver o Alzheimer.  No entanto, se acreditava que isso acontecia devido ao uso de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs).
'Catadores de lixo'
O novo estudo contesta esta tese. Na pesquisa, os cientistas da University of South Florida usaram camundongos geneticamente alterados, com problemas de memória semelhantes ao dos pacientes com Alzheimer.
Os camundongos receberam tratamento com a proteína. Outros ratos receberam um tratamento com placebo, sem efeito algum.
Ao final de 20 dias de pesquisa, os animais que receberam GM-CSF tiveram desempenho consideravelmente melhor em testes de memória e aprendizagem. Camundongos que receberam o placebo não tiveram mudança no seu desempenho.
Os pesquisadores acreditam que a proteína ajuda a formar células especiais - chamadas de microglias - no sangue ao redor do cérebro. Estas células seriam responsáveis pelo combate a placas comumente encontradas em pessoas com Alzheimer.
As microglias funcionam como "catadores de lixo", indo a áreas inflamadas ou danificadas e retirando todas as substâncias tóxicas.
Os cérebros dos camundongos tratados com a proteína GM-CSF tiveram 50% a menos de beta-amiloide, uma substância que forma as placas características do Alzheimer.
Os pesquisadores também observaram um aumento nas conexões das células nervosas do cérebro nos camundongos tratados com GM-CSF, o que poderia explicar o bom desempenho deles nos testes.
Testes com pessoas
O pesquisador Huntington Potter, que liderou a pesquisa, afirma que as conclusões do estudo trazem uma "explicação convincente" sobre por que pessoas com artrite reumatóide têm risco menor de desenvolver Alzheimer.
A leukine, uma versão sintética da proteína usada atualmente em tratamentos contra o câncer, já foi aprovada pela autoridade de saúde americana. Os cientistas defendem agora que a substância seja testada também contra o Alzheimer.
"Nosso estudo e o histórico seguro do remédio sugerem que a leukine deveria ser usada em testes em pessoas como tratamento potencial contra o Alzheimer", afirma Potter.
Especialistas britânicos, que também estudam a doença, afirmam que a experiência é "um passo importante" na pesquisa sobre Alzheimer. No entanto, eles afirmam que é preciso testar se o método funciona em pessoas.
"Resultados positivos em camundongos são o primeiro passo importante em qualquer tratamento novo. É animador ver que a equipe já está planejando o próximo passo crucial, que é o teste com pessoas", afirmou Simon Ridley, diretor de pesquisa da fundação britânica Alzheimer's Research Trust.
Para Susanne Sorensen, da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, o estudo pode ajudar a responder algumas questões que há muito tempo intrigam os cientistas.

sexta-feira, 6 de abril de 2012


Princípio da Enfermagem Sistêmica, da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem, de Rosalda Paim

(Do livro "Teoria Sistêmico-Ecológica - Uma Visão Holística da Enfermagem" - 2a. Edição - CEL Informática - Editoração - Ano 2000)  
                                    
                               Princípio da Enfermagem Sistêmica
                 
                    A Teoria dos Sistemas Gerais, cuja postulação é a existência de um Universo inter relacionado, constituído pela organização sistêmica dos seres brutos (sistema físico), dos seres vivos (sistema biológico), dos instrumentos (sistema tecnológico) e, das associações humanas (sistema social), corresponde ao alicerce fundamental da Enfermagem Sistêmica.

      Corolário

     - Sistema de Enfermagem – Neste Universo interrelacionado, em que a sociedade, dia a dia, se torna mais estruturada como sistema, o Setor de Enfermagem deve ser designado e estudado sob a formasistêmica (como subsistema do setor de Saúde e sub-subsistema do setor Social).
     A enfermagem constitui um subsistema do sistema industrial terciário (prestação de serviços), cujo produto final é o cuidado de enfermagem.
     O subsistema de enfermagem representa o principal elo entre o homem (família, comunidade, sociedade) e o sistema de saúde.
     O "telos" do sistema de enfermagem coincide com o do paciente (cliente) e com o do sistema de saúde, ou seja, "permitir que os indivíduos de uma sociedade mantenham, durante o maior tempo possível, o mais alto nível de saúde e felicidade, permissível pelo seu potencial genético e condições ambientais".
      Para atingir seu "telos", a enfermagem exerce as ações de enfermagem, que consistem  na transferência de negentropia do enfermeiro para o cliente e/ou ambiente ou .para um e/ou  outro, com o objetivo de diminuir ou eliminar suas condições entrópicas.
     Sistema de enfermagem é o agregado dos serviços de enfermagem integrantes de todas as instituições que prestam serviços e distribuem bens de saúde, na área considerada.
      Entre os aparelhos prestadores de assistência (cuidados) de enfermagem podemos citar os Departamentos, Divisões, Serviços ou Seções de enfermagem dos Ministérios, Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde, Hospitais, Centros ou Postos de Saúde, que constituem subsistemas do sistema de saúde.


Todos os direitos reservados aos autores
                                  copyright Ó by Rosalda C.N. Paim

sábado, 24 de março de 2012



Estudo em ratos revela anticorpos

do Alzheimer


06/03/2012 - 20h02 / Atualizada 06/03/2012 - 20h06


WASHINGTON, 6 Mar 2012 (AFP) -Cientistas britânicos descobriram um tipo de anticorpo em ratos que bloqueia uma característica do mal de Alzheimer, com o qual surge uma potencial nova via de tratamento, segundo estudo publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.


Os anticorpos bloqueiam uma proteína chamada Dkk1, que por sua vez detém a formação de placa amiloide no cérebro, fator chave para o avanço da doença, segundo a pesquisa publicada na revista Journal of Neuroscience.

Quando esta placa se acumula, faz com a conexão entre os neurônios, denominada sinapse, que se perca na parte do cérebro conhecida como hipocampo, que se ocupa da aprendizagem e da memória.

"Estas novas descobertas trazem a possibilidade de que identificar esta proteína Dkk1 secretada poderia oferecer um tratamento eficaz para proteger as sinapses contra o efeito tóxido da amiloide-B", explicou a autora principal do estudo, Patricia Salinas, do Departamento de Biologia Celular e Biologia do Desenvolvimento da Universidade College de Londres (UCL).

"É importante destacar que estes resultados trazem a esperança de um tratamento e talvez a prevenção da deterioração cognitiva precoce no mal de Alzheimer", afirmou.

A pesquisa só foi realizada em ratos e mais estudos são necessários para ver se seria revelante continuá-la em humanos.

Estudos anteriores demonstraram que os cérebros de pessoas com Alzheimer, investigados em autópsias, têm níveis mais altos de Dkk1 do que os cérebros normais, mas os cientistas não têm certeza da razão.

O último estudo feito em ratos demonstrou que os animais expostos a anticorpos contra o Dkk1 conseguiam ter mais sinapses do que outros ratos com Alzheimer que não fizeram o tratamento.

A pesquisa foi financiada pelo Instituto de Pesquisas do Alzheimer no Reino Unido (Alzheimer's Research UK) e pelo Conselho de Pesquisas em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC, sigla em inglês).

O Alzheimer, doença neurológica progressiva, ainda não tem cura e, junto com outras formas de demência, afeta 35 milhões de pessoas em todo o mundo.

Experimento americano mostra efeitos positivos na luta contra o Alzheimer


Publicação: 14/03/2012 10:05 Atualização: 14/03/2012 10:09

Um medicamento contra o câncer, já em teste em humanos, poderá reverter danos cerebrais provocados pelo mal de Alzheimer. A droga epothilone D, que, nos Estados Unidos, está na fase dois de ensaios clínicos, tem o potencial de estabilizar neurônios em processo de degeneração, além de melhorar a memória e o aprendizado. O estudo da substância como potencial arma contra doenças neurológicas foi feito em ratos, mas os pesquisadores estão animados e otimistas com os resultados.

A ciência já comprovou que o mal degenerativo está associado a dois problemas: um, o acúmulo de placas de gordura no espaço entre os neurônios; dois, os emaranhados neurofibrilares. Esses últimos se caracterizam por verdadeiros nós que surgem no cérebro. Por uma causa ainda desconhecida, uma proteína chamada tau começa a perder a função, destruindo os microtúbulos, estruturas consideradas os “esqueletos” das células. Quando atingidas, essas membranas em formato cilíndrico ficam retorcidas, formando uma confusa teia.