quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pesquisa relaciona lingüística e doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer, também conhecida por DA, tem sido discutida no meio acadêmico, em diversos campos, das ciências humanas à área de saúde. A professora do curso de Fisioterapia da UFJF, Cláudia Helena Cerqueira Mármora estudou o tema em sua tese de doutorado em Lingüística. A defesa acontece nesta quinta-feira, dia 22, na Universidade Estadual de Campinas - SP (Unicamp), onde ela cursou o doutorado. O trabalho foi orientado pela professora Maria Irma Hadler Coudry.

Os estudos se concentraram na área de Neurolingüística e na linha de pesquisa Cérebro, mente e linguagem, desenvolvida no Instituto de Estudos da Linguagem da universidade paulista. Minha tese foi desenvolvida a partir do acompanhamento de 12 pessoas que tinham DA aqui em Juiz de Fora e na região, explica a professora. Fizeram parte da análise a forma como as pessoas perdiam os movimentos e a fala, por exemplo.

Segundo a professora Cláudia, a doença de Alzheimer afeta, inicialmente, a memória, o raciocínio e a comunicação das pessoas. A doença é a causa mais comum de demência, um termo geral para perdas progressivas nas funções mentais. Resultados mostram que processos terapêuticos com base na linguagem verbal e a interação favorecem a manutenção de algumas das funções conhecidas por práxicas, como a fala, gestos e outros movimentos. Minha pesquisa trabalha isso, destaca Cláudia. A pesquisa é intitulada Uma hipótese funcional para (a) praxia no curso da doença de Alzheimer.

Cláudia considera que a DA não é explicada apenas por fenômenos anátomo-orgânicos. Fatores sociais, culturais e históricos na vida da pessoa podem influenciar e determinar a progressão da doença. A hipótese apresentada mostra que o resgate da memória individual e coletiva por meio da linguagem, presente na história pessoal e social, ajuda a reconstrução da memória no curso demencial.

De acordo com Cláudia, seu interesse pela lingüística surgiu ainda antes do mestrado, também na Unicamp, quando participou de um trabalho com pessoas afásicas, ou seja, com perda total ou parcial da fala. Outras informações: (32) 3229-3843 ou 3837 ou pelo e-mail marmora@terra.com.br.

Fonte: UFJF

terça-feira, 24 de junho de 2008

Brincadeira retarda progressão da doença de Alzheimer

da Folha Online

O que para as crianças é apenas diversão, para os portadores de Alzheimer é esperança de manter o contato com o mundo e com seu próprio passado. Brincadeiras infantis como quebra-cabeça e jogo da memória são algumas das ferramentas para estimular a mente de quem sofre da doença.

"Hoje, o portador de Alzheimer é um idoso, e geralmente ele tem como cuidador também um idoso. Essas são consideradas atividades para criança, mas na verdade são práticas de estimulação cerebral, independentemente da idade", diz Vera Caovilla, presidente da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer).

A doença de Alzheimer é degenerativa e irreversível, caracterizada pela concentração de placas de proteína beta-amilóide no cérebro, que mata células cerebrais. O problema atinge principalmente a população idosa.

Neste mês, a regional São Paulo da Abraz inicia o curso "É preciso conhecer para conviver", voltado para cuidadores e familiares. Entre os temas estão o tratamento não-medicamentoso --incluindo atividades para trabalhar as funções cognitivas--, direitos legais do portador e noções de nutrição e enfermagem. Tudo em linguagem bastante acessível.

"Perguntam: 'o que posso fazer, se a doença não tem cura?' Pode-se fazer muito'", ressalta Vera. "Quando a doença está no início, há perda de memória. Mas, se incentivamos o paciente --por exemplo, ouvindo o tipo de música que a pessoa gosta--, há uma resposta. O ideal é procurar aquilo que ele gostava antes de ter a doença." Outro exemplo é resgatar os fatos do passado por meio de fotografias.

domingo, 22 de junho de 2008

Imunoglobulina traz esperança para mal de Alzheimer

SÃO PAULO, 7 de maio de 2008 - O New York-Presbyterian Hospital/Weill Cornell Medical Center e a Baxter Internacional acabam de anunciar resultados promissores de um estudo Fase II sobre o uso de imunoglobulina intravenosa no tratamento de pacientes com mal de Alzheimer estágio leve a moderado.

O medicamento melhorou as funções cognitivas e o comportamento geral dos pacientes, quando comparado com placebo. Os pesquisadores também constataram que a imunoglobulina intravenosa aumentou os níveis de anticorpos contra beta-amilóide, uma substância que aparentemente contribui para a degeneração do cérebro causada pela doença.

Os autores do estudo acompanharam, durante seis meses, 24 portadores de Alzheimer, em estágio leve a moderado, tratados com imunoglobulina intravenosa ou com placebo. Os resultados foram apresentados na reunião anual da Academia Americana de Neurologia (AAN), em Chicago, pelo pesquisador-chefe do estudo, Norman Relkin, diretor do Programa de Distúrbios da Memória e neurologista comportamental e neurocientista no New Yprk-Presbyterian/Weill Cornell, e pela psiquiatra Lisa Mosconi, professora associada da Escola de Medicina de Nova York, que participou do estudo.

A Baxter apoiou a pesquisa e forneceu a imunoglobulina intravenosa Gammagard S/D e Gammagard Liquid (comercializado como Kiovig na Comunidade Européia) para o estudo. O medicamento é tradicionalmente usado como terapia de reposição para melhorar o sistema imunológico de pacientes com imunodeficiência primária (doença genética que afeta a formação de anticorpos e torna os pacientes mais propensos a infecções).

Comercializado em 17 países, o medicamento na versão líquida (utilizada no estudo) está em processo de registro na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

(Redação - InvestNews)

domingo, 8 de junho de 2008

10 Formas Naturais de Prevenir a Doença de Alzheimer

Embora possa existir uma predisposição genética para a Doença de Alzheimer, esta é uma doença para a qual pode existir prevenção. Uma alimentação pouco saudável que possua altos níveis de açúcares e gorduras, falta de exercício físico e mental, e um estilo de vido stressante são factores que normalmente estão na raiz do problema.

10 formas simples de prevenir a Doença de Alzheimer:


01 – Tenha uma alimentação rica em frutas e legumes. Foi demonstrado cientificamente que os alimentos que combatem Alzheimer são mirtilos, vegetais de folha verde, como bróculos ou espinafres e maçãs.

02 – Insira na sua alimentação óleos vegetais ricos em Ómega 3, incluindo sementes de canhâmo e de linho. Pode também ingerir óleo de peixe, mas certifique-se quanto à fonte e nutrientes, já que muitos peixes possuem toxicidade de mercúrio, que pode causar Alzheimer.

03 – Certifique-se que está a incluir na sua alimentação uma quantidade suficiente de antioxidantes. Como foi já mencionado, comer frutas e legumes é uma das melhores maneiras de combater os radicais livres. O chocolate, chá verde, vitamina E e vitamina C são outros antioxidantes que podem desempenhar um importante papel contra a doença de Alzheimer.

04 – Um novo estudo de uma equipa de investigadores do Instituto para a Estudo Biológico de Salk demonstrou que um tipo específico de antioxidantes presente nos morangos pode auxiliar a memória e proteger o cérebro do desenvolvimento de Alzheimer.


05 – Um novo estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo provou que as diabetes aumentam gradualmente o risco do desenvolvimento de Alzheimer. As diabetes estão associadas a altos níveis de açúcar no sangue.


06 – Um novo estudo demonstrou que uma pessoa com colesterol alto, alta pressão sanguínea e obesidade tem muito mais possibilidades (+ 600%) de perder funções cerebrais e ser-lhe diagnosticado Alzheimer do que pessoas que mantenha um peso equilibrado e que mantenha uma alimentação saudável.


07 – O pigmento na curcuma que atribui ao caril a sua cor amarela pode também ajudar a quebrar as “placas” que marcam o cérebro de doentes com Alzheimer, sugererm as últimas pesquisas.


08 – Evite o mercúrio. Como foi já mencionado, muito peixes estão contaminados com mercúrio, por isso pesquise quais os peixes que são seguros e livres de mercúrio. Por vezes, as vacinas são outra causa da toxicidade por mercúrio.

09 – Desafie a sua mente todos os dias. As pesquisas sugerem que a estimulação mental, falar duas línguas, viajar, puzzles, e aprender a tocar um instrumento são boas formas de combater a senilidade precoce e Alzheimer. Aprenda algo novo todos os dias, mesmo que seja um número de telefone ou uma palavra.

10 – Regule o stress. Está provado que o stress corroi a mente e o corpo, produzindo uma hormona que prejudica o cérebro. A meditação, y


FONTE:

http://www.alimentacaosaudavel.org/Artigo-prevenir-alzheimer.html