sexta-feira, 31 de julho de 2009

(Quase a) Cura do Mal de Alzheimer - Dr. César de Souza Lima Colaneri

A inédita recuperação de um paciente com Alzheimer abre perspectivas de cura para a enfermidade.
Cientistas injetaram uma medicação no cérebro de um paciente de 81 anos de idade com ao Mal de Alzheimer havia anos. Após 10 minutos o paciente falava de maneira fluente, recordava grande parte do que havia esquecido e era capaz de fazer cálculos matemáticos.
Este paciente falava pouco, não sabia onde estava e nem que data era. Com os anos da doença, ele havia perdido quase toda sua memória e nenhum medicamento tivera êxito em recuperá-lo.
Durante uma pesquisa com antiinflamatórios, médicos do Instituto para a Investigação Neurológica de Los Angeles, da Escola de Medicina da Universidade de Southern Califórnia estudando uma droga para Artrite resolveram usá-la no paciente e tiveram suas hipóteses amplamente confirmadas: após 10 minutos depois de injetá-la no cérebro, o paciente conversa com fluidez, sabia que dia era, onde se encontrava e mantinha-se calmo e atento ao ambiente. Parecia história de ficção científica, comentaram os médicos. Era igual a um milagre.
Todas estas pesquisas já estão publicadas (Jornal of Neuroinflammation) e já se encontram no Brasil os protocolos para o tratamento imediato de nossos pacientes com Mal de Alzheimer. (www.jneuroinflammation.com)


Há muitos anos os cientistas sabiam que no desenvolvimento do Alzheimer incidiam inúmeros fatores além da acumulação de placas amilóides nos neurônios. A teoria mais recente mostrava que uma importante inflamação ocorria no Sistema Nervoso Central e havia um aumento dos níveis de uma proteína chamada de "fator de necrose tumoral alfa - TNF-alfa" em até 25 vezes.


Porém o que os pesquisadores pensavam é que a TNF-alfa atuava apenas a longo prazo ajudando a formação das placas de amilóide que se depositavam entre os neurônios e bloqueando seu funcionamento. Felizmente os Dr. Tobinick e Gross, provaram que ela também age a curto prazo e sua diminuição melhorava imediatamente o quadro da doença. Sua pesquisa inicial foi feita em 15 pacientes de Alzheimer, nos quais foi injetada uma substância, a etanercept, um conhecido antiinflamatório, semanalmente para suspender a inflamação e descobriram que com a queda do TNF-alfa os sintomas da doença regrediram simultaneamente.


Após a injeção intracelebral, bastam alguns minutos para que a droga faça com que os efeitos e sintomas da doença comecem a desaparecer. A ação desta droga dar-se-ia nas comunicações entre dois neurônios, onde grandes concentrações de TNF-alfa se depositam e impediriam a comunicação entres os neurônios. Outra excelente notícia é que esta técnica já está sendo usada no Brasil em nossa clínica, com protocolos especiais e com os mesmos resultados obtidos nos USA.


A droga antiinflamatória, o Etanercept é uma proteína derivada de engenharia genética e está aprovada desde 1998 pelo FDA para tratamento de Artrite Reumatóide. Outro problema do uso desta substância é que ela é muito caro, ultrapassando os R$ 2600,00 a dose. Quantos ao efeitos colaterais da técnica, estas dependem apenas da medicação Etanercept, que com o uso contínuo pode levar o paciente a perda de sua imunidade e a complicações como: infecção, citopenias, possível aumento do risco de Linfoma e doença desmielinizante, de morte, inflamação dos olhos, e insuficiência cardíaca congestiva, pelos quais os médicos devem tomar as medidas básicas de prevenção.

Etapas da Deterioração Senil do Mal de Alzheimer

No início o doente experimenta leves perdas de memória que podem ser confundidas como próprias da idade, por isso é difícil o diagnóstico. Com o tempo aumenta a perda da memória, inclusive sem que ele identifique entes queridos em fotos ou pelo nome. Na 2ª fase, a mais traumática, a doença pode alterar a personalidade, o estado de ânimo e tornando-o mais agressivo. Tornam-se imprevisíveis, não conseguem se vestir, ou vestem roupas ao contrário, tentam fugir de casa ou escrever em paredes. Estas ações podem por em perigo a integridade física do paciente, por isso há necessidade de uma vigilância constante por parte dos familiares. Na 3ª parte, a etapa final, o paciente aos poucos se converte em uma vida vegetativa, podem ficar postados na cama ou sofá, perdem completamente a memória e sua identidade e nem conseguem caminhar, nem se comunicar e esquece-se de comer ou beber. Com a piora da degeneração mental ocorre à física, perdendo inclusive sua imunidade. Enfim, até hoje nós médicos não tínhamos como corrigir tal doença, mas parece que nossos horizontes se abriram e já estamos tendo êxito na prevenção, tratamento e a cura do mal de Alzheimer

Dr. César de Souza Lima Colaneri.
CRM 20.675
Especialista em Medicina Antienvelhecimento
Rua Bento de Andrade 121 - Jd. Paulista - São Paulo
Fone: 11-3884-8070 e 9393-5136


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