Por
Bella
Published: 21 de outubro de 2008Postado em: Tags: Acima, America, Americanos, Cando, Em Portugal, Estes, Fonte, Frutas, Impor, Investigador, Jornal, Pela, Portugal, Ria, Rir, Ue, Universidade
Cientistas norte-americanos descobriram uma ligação entre um tipo de ácidos gordos e a doença degenerativa. Estudo com ratos mostram que controlar os níveis destes ácidos no cérebro ajuda a prevenir a perda de memória.
A perda de memória
Cientistas norte-americanos descobriram uma relação entre um ácido gordo presente no cérebro e a doença de Alzheimer. A descoberta dos investigadores do Instituto Gladstone de Doenças Neurológicas e da Universidade da Califórnia abre a porta a novas possibilidades de tratamento – é que a remoção da enzima que liberta estes ácidos no cérebro melhora os sintomas associados à Alzheimer. A doença causa uma perda progressiva das funções cognitivas, da memória à fala, até à morte. Não existe cura para esta condição que afecta mais de 24 milhões a nível mundial e cerca de 70 mil pessoas em Portugal.
A alteração mais relevante que descobriram foi um aumento do ácido araquidónico no hipocampo, uma área do cérebro considerada o centro da memória, que é severamente afectada pela doença, mesmo na fase inicial, explica Rene Sanchez-Mejia, líder do estudo.
O ácido araquidónico é essencial para formar a barreira que protege os neurónios, mas o estudo, publicado na última edição da revista Nature Neuroscience, defende que acima de certos níveis pode ser prejudicial. Ou seja, pode estimular demasiado as células cerebrais, danificando-as, explica Sanchez-Mejia. Desligando o enzima responsável pela libertação deste ácido, a PLA2, através de engenharia genética, os cientistas conseguiram prevenir as alterações comportamentais ligadas à doença nos ratos.
Vegetais
Curiosamente, a gordura no centro dos estudos pode ser encontrada em alimentos como vegetais, fruta e oleaginosas. A boa notícia é que estes ácidos gordos conseguem ser controlados através da dieta ou de medicação. Assim, esta descoberta pode ter importantes implicações no tratamento da doença.
Fonte:http://dn.sapo.pt/2008/10/21/ciencia/acidos_gordos_origem_alzheimer.html
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