Descoberta, feita por cientistas britânicos, espanhóis e franceses, é considerada a mais importante dos últimos 15 anos.
Cientistas europeus anunciaram uma descoberta que abre novos caminhos para o combate ao mal de Alzheimer. Eles identificaram três genes que têm relação com a doença.
Na tela do computador, gravuras coloridas sem sentido pra quem é leigo no assunto. Mas para os cientistas, e principalmente para quem sofre ou tem tendência a sofrer do mal de Alzheimer, esse é o retrato de uma esperança. A imagem de três genes ligados à doença que afeta 26 milhões de pessoas em todo o planeta.
Pessoas como Caroline. Ela sofre de Alzheimer. O marido, morto há dois anos, também sofria.
“Jamais vi uma doença tão perversa. Meu marido acordava à noite sem saber quem era nem onde estava. Queria caminhar e não podia. Não quero passar por isso. Nem gostaria que minha filha passasse, pois essa doença, infelizmente, é genética”, diz Caroline.
Por enquanto, não existe cura. Os remédios disponíveis apenas retardam o aparecimento dos sintomas do mal de Alzheimer, como a perda de memória, do raciocínio e da capacidade motora.
Até agora os cientistas não sabiam exatamente o que combater. Os genes identificados podem ser os alvos.
“Esses genes geralmente ajudam a proteger o cérebro. Mas num doente de Alzheimer, notamos que esses mesmos genes se tornam inimigos, ou seja, atacam o cérebro em vez de protegê-lo”, explica a professora de neuropsicologia que participou dos estudos.
Essa descoberta sobre o mal de Alzheimer, feita por cientistas britânicos, espanhóis e franceses, é considerada a mais importante dos últimos 15 anos. Pois ajuda a desvendar uma doença que, pelas previsões da Organização Mundial da Saúde, pode atingir 100 milhões de pessoas em 2050. Mas isso se não surgir a cura. A identificação dos genes pode mudar essa história.
No Brasil, mais de um milhão de pessoas sofrem do mal de Alzheimer.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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