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Não há nenhum exame complementar, de rotina, que de modo inquestionável confirme o diagnóstico de doença de Alzheimer. A avaliação clínica completa do paciente ainda é de valor inestimável. A investigação complementar da possibilidade clínica de doença de Alzheimer é muito mais informativa, no que diz respeito à exclusão de outras causa de demência do que diagnóstica. Alguns exames complementam a investigação clínica das demências: |
EXAMES BÁSICOS 1ª FASE Hemograma completo
Proteinograma TGO – Transaminase Glutâmico Oxalacética TGP - Transaminase Glutâmico Pirúvica Gt – glutamil Tranferase Sorologia para Lues Vitamina B12 e Ácido Fólico T4, TSH |
Urina I – Sedimento Quantitativo e Cultura (solicitados a partir de suspeita clínica) Gasometria |
EXAMES EM PERSPECTIVA
ApoE –Genótipo
Também conhecida como Apoliproteína -E
Ajuda a confirmar o diagnóstico da hiperlipoproteinemia (componente genético para aterosclerose) e da doença de Alzheimer de início tardio em pacientes sintomáticos.
Exame de sangue realizado por punção venosa simples.
PSEN1-Presenilina 1
Rastreia a rara mutação do gene PSEN1 que está relacionada com a doença de Alzheimer familiar.Pode ser indicado para pessoas de famílias que apresentam muitos casos de demência de início precoce (antes dos 60 anos de idade)
Amostra de sangue colhida por punção venosa simples.
Proteína Tau/Aß42
Colaboraria com a confirmação clínica de provável doença de Alzheimer. Amostra de líquor.
Exame de Urina para a doença de Alzheimer - Biomarcadores
Em 17 de Julho de 2002, dois novos exames receberam atenção e estão sendo pesquisados como possíveis biomarcadores para a doença de Alzheimer.
Um deles já disponível, seria um auxiliar diagnóstico, o outro, ainda em teste seria um preditor para a doença de Alzheimer. A maior vantagem desses testes é que não são procedimentos invasivos, realizados a partir de uma simples amostra de urina. Diferente da análise do líquor para a análise do peptídeo precursor da proteína-beta amilóide e da proteína /Tau/Aß42
Essa amostra é colhida na primeira urina da manhã e detecta o nível da proteína chamada (Neural Thread Protein – NTP- ).
Alguns estudos sugerem que níveis elevados dessa proteína na urina estariam associados com a severidade e padrão de progressão acelerada da doença de Alzheimer. Ajudaria a detectar precocemente a doença para que a terapêutica pudesse ser instituída antes de haver danos cerebrais irreversíveis. Seria mais um instrumento auxiliar do diagnóstico clínico, ainda soberano.
O outro exame detecta o biomarcador (isoprostane 8,12-iso-iPf2ª-VI) que é indicador do “stress oxidativo cerebral” que encontra-se elevado no líquor, sangue e urina de pacientes com quadros muito iniciais de prejuízo cognitivo que alguns autores (teimosamente) insistem em chamar de prejuízo cognitivo moderado, condição que provavelmente é simplesmente a manifestação pré-clínica da doença de Alzheimer. Se esses dados forem confirmados, será possível iniciar a terapêutica antes mesmo que o quadro demencial se instale.
PSEN2 | Amostra De sangue. | Rastreia a mutação genética em casos selecionados de doença de Alzheimer familiar |
Precursor da Proteína Amilóide | Amostra de sangue | Rastreia a mutação genética em casos selecionados de doença de Alzheimer familiar |