O Centro Wolfsohn para Biologia Estrutural da Universidade Hebraica de Jerusalém patenteou uma descoberta que pode ajudar no tratamento do Mal de Alzheimer. Um dos maiores desafios dessa enfermidade é o gene mutante BChE-K – seus portadores tendem a desenvolver a doença mais rapidamente do que aqueles que têm o gene normal BChE. Essa forma de Alzheimer aparece em 20% da população americana e israelense. Através de experimentos com a empresa americana Pharmathene, os pesquisadores descobriram que uma enzima encontrada no leite de cabra e modificada geneticamente, previne a formação de placas no cérebro, melhorando substancialmente as condições terapêuticas dos pacientes portadores do gene mutante BChE-K.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Celular pode proteger contra Alzheimer
AP |
Resultados de pesquisa abrem possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos sem medicamentos e não-invasivos |
WASHINGTON (- Um estudo realizado com ratos sugere que o uso de telefones celulares pode ajudar na prevenção contra alguns dos efeitos degenerativos da doença de Alzheimer, divulgaram pesquisadores norte-americanos.
Após serem sujeitos a ondas eletromagnéticas semelhantes às usadas em aparelhos celulares por longos períodos de tempo, ratos modificados geneticamente para desenvolver a doença de Alzheimer se saíram bem em testes de memória e raciocínio -- tão bem quanto ratos saudáveis, segundo os pesquisadores em artigo publicado na revista Journal of Alzheimer's Disease.
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Os resultados foram uma grande surpresa e abrem possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos sem medicamentos e não-invasivos, explicou na quarta-feira o autor principal do artigo, Gary Arendash, da Universidade do Sul da Flórida.
Ele esperava que a exposição a aparelhos celulares aumentaria os efeitos da demência.
"Muito pelo contrário, esses ratos eram protegidos se a exposição aos celulares começasse no início da fase adulta. Ou se a exposição começasse depois de terem desenvolvido problemas de memória, ela revertia essa deficiência", afirmou Arendash em entrevista telefônica.
Os ratos foram expostos a ondas eletromagnéticas equivalentes aos emitidos por um aparelho celular na cabeça de um ser humano por duas horas diárias num período de sete a nove meses.
Ao final desse período, foi descoberto que a exposição aos telefones celulares eliminava o acúmulo da proteína beta-amilóide, principal indicador da doença de Alzheimer.
Os ratos com Alzheimer demonstraram melhora e reversão da patologia neurológica.
"Ela (a onda magnética) previne contra a agregação da proteína maligna no cérebro", disse Arendash. "As descobertas são intrigantes para nós porque abrem portas para um novo campo na neurociência, acreditamos nós, que é o de efeitos a longo prazo dos campos eletromagnéticos na memória".
Arendash disse que sua equipe estava modificando a experiência para ver se poderiam produzir efeitos mais rápidos e começar testes em humanos.
Apesar de décadas de pesquisa, existem poucos tratamentos eficazes e nenhuma cura para a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. Muitos tratamentos tiveram resultados promissores em ratos mas pouco efeito em seres humanos.
Mais de 35 milhões de pessoas no mundo sofrerão da doença de Alzheimer e outras formas de demência em 2010, segundo a Associação de Alzheimer.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
LEPTINA PODE PROTEGER CONTRA DOENÇA DE ALZHEIMER
altEstudo publicado no JAMA
Hormona que regula o apetite também tem um efeito benéfico no hipocampo, que desempenha um papel importante na memória.
Níveis elevados de leptina, a hormona que regula o apetite, parecem proteger contra a doença de Alzheimer, sugere uma nova investigação publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA). “Temos esperança de que dentro de 10 a 15 anos este possa ser um de muitos agentes aos quais podemos recorrer para reduzir o risco da doença de Alzheimer”, afirmou Sudha Seshadri, professora associada de Neurologia na Universidade de Boston e autor principal do estudo.
Várias investigações realizadas em animais mostraram que a leptina não só produz a sensação de saciedade como também tem um efeito benéfico no hipocampo, que desempenha um papel importante na memória. Neste estudo, os autores avaliaram 785 adultos, 198 dos quais foram submetidos a ressonâncias magnéticas para medir o volume do cérebro.
Os investigadores verificaram que níveis elevados de leptina estavam associados a uma incidência mais baixa de Alzheimer e de outras formas de demência. Os participantes que apresentavam os níveis mais baixos de leptina tinham um risco de 25 por cento de desenvolverem Alzheimer num período de 12 anos. A incidência desta doença era de apenas seis por cento nos indivíduos com os níveis mais elevados de leptina.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Novo fármaco mostra resultados promissores contra a Alzheimer - Estudo publicado no "PNAS" -
Um novo fármaco desenvolvido por investigadores britânicos mostrou resultados promissores para o tratamento da doença de Alzheimer, aponta um estudo publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS).
O fármaco, denominado CPHPC, remove do sangue uma proteína, designada serum amyloid P component (SAP), à qual é atribuído um papel-chave naquela doença neurodegenerativa.
Testes realizados no University College de Londres revelaram que a proteína desapareceu do cérebro de cinco pacientes com Alzheimer a quem este fármaco experimental foi administrado durante três meses.
Os cientistas planeiam realizar novos testes de maior duração e em maior escala. Por isso, Rebecca Wood, da associação britânica Alzheimer's Research Trust, refere que o estudo, embora pequeno, permite um "optimismo cauteloso".
"São desesperadamente necessários novos tratamentos para a doença de Alzheimer e é possível que essa molécula seja um futuro candidato", acrescentou.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
23 de Abril de 2009